Quando as palavras saem, e tudo o que você queria dizer,já foi lançado,quando o desabafo sai, acho que chega a hora de seguir em frente,mudar,de conhecer o novo, de aceitar as coisas como elas são,e como diz uma música do Lenine, "finjo ter paciência…”
Talvez essa seja a hora de mudar... Mudar de idéia,de pessoa, de calçada pra atravessar, mudar de livro,mudar de opinião,mudar de casa,mudar de amor, mudar a forma de amar, de ver as coisas,mudar suas atitudes, mudar o refri que toma, o chocolate que come, mudar o carinho que vc sempre dava... Mudar algo que não nos faz bem. É preciso mudar, mude qualquer coisa, mas mude.... e que seja hoje, que seja agora!
A mudança é sempre bem vinda, pra quem quer conhecer o novo.
“Eu não sei deixar ninguém partir,eu não sei escolher,excluir,deletar.São as pessoas que resolvem me deixar,melhor assim, adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida causa em mim. Nada é eterno. Não quero brincar de Deus”
"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca." (Clarice Lispector)
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Como copo quebrado.....
Não sei quando foi que as pessoas deixaram de se importar em ferir as outras. Atualmente, as pessoas já veem isso como um hábito corriqueiro. Pensam que podem ferir e depois é só pedir desculpas que fica tudo bem.... Mas não é bem assim... Pense em um copo... jogue ele no chão, o que acontece?? ele se quebrou neh... Agora pede desculpas e vê se ele fica inteiro novamente...
Não vou entrar no mérito da traição, porque eu acredito que o conceito de fidelidade seja muito particular. Acho que, a partir do ponto em que há diálogo entre o casal e ambos curtem serem livres para estarem com outras pessoas, não há desrespeito, portanto não há traição. Além do mais, trair se trata de um extremo e não pretendo chegar tão longe com esse post.
Vou falar apenas de comportamento e do meu conceito de relacionamento.
Pra mim, relacionamento é compartilhar. Compartilhar sua vida, seus momentos bons e ruins, conquistas, fracassos, coisas, lugares, filmes, risadas...
Porém há algo mais que é compartilhado em um relacionamento e pouca gente parece se dar conta disso: a imagem. Desde que você e seu namorado mudaram o status do facebook para “em um relacionamento sério”, a imagem de vocês dois está vinculada e é inevitável que o seu comportamento afete a imagem dele. Ou seja, se você é namorada carinhosa, meiga e fofa quando está com ele, mas quando sai com seus amigos fica dando mole pra um e outro, falando putaria como quando ainda era solteira e enche a cara até subir no balcão e começar a dançar kuduro, você está fazendo todo mundo achar que o seu namorado é um otário, que pensa que você se comporta do mesmo jeito que está com ele, quando sai sozinha. O mesmo tanto para os meninos. Fazer coisas que você não faria na frente dos seus parceiros, qualquer que seja o motivo, abre a oportunidade para que os outros pensem merda de vocês dois.
Daí vêm os individualistas de plantão e dizem: “Tô pouco me lixando pro que os outros pensam. Eu sei que não fiz nada de errado, minha consciência tá limpa. Isso é problema meu.”
É aí que vc se engana.... Não é problema seu. Por que os outros acharem que você é babaca é problema seu mesmo e você tem todo o direito de ignorar a opinião alheia e viver sua vida como você bem entender. Mas agora o que você faz também prejudica a SUA namorada. A SUA namorada é que vai sair como a idiota, que não conhece o namorado que tem. O SEU namorado é que vai sair como o corno, que namora uma gaarota fácil, que dá em cima de todo mundo. A SUA namorada que vai ser a pobre coitada que namora um alcoólatra que só dá vexame e estraga a festa de todo mundo.
Em um relacionamento, o que você faz não afeta só você. Afeta a pessoa que te ama e que, espero eu, você também ame. Esse é o meu conceito de respeito e acho que não está tão longe assim do que é necessário para fazer duas pessoas viverem felizes juntas.
Ou você é daqueles que acham que respeitar seus caprichos é mais importante do que não ferir quem você ama?
Não vou entrar no mérito da traição, porque eu acredito que o conceito de fidelidade seja muito particular. Acho que, a partir do ponto em que há diálogo entre o casal e ambos curtem serem livres para estarem com outras pessoas, não há desrespeito, portanto não há traição. Além do mais, trair se trata de um extremo e não pretendo chegar tão longe com esse post.
Vou falar apenas de comportamento e do meu conceito de relacionamento.
Pra mim, relacionamento é compartilhar. Compartilhar sua vida, seus momentos bons e ruins, conquistas, fracassos, coisas, lugares, filmes, risadas...
Porém há algo mais que é compartilhado em um relacionamento e pouca gente parece se dar conta disso: a imagem. Desde que você e seu namorado mudaram o status do facebook para “em um relacionamento sério”, a imagem de vocês dois está vinculada e é inevitável que o seu comportamento afete a imagem dele. Ou seja, se você é namorada carinhosa, meiga e fofa quando está com ele, mas quando sai com seus amigos fica dando mole pra um e outro, falando putaria como quando ainda era solteira e enche a cara até subir no balcão e começar a dançar kuduro, você está fazendo todo mundo achar que o seu namorado é um otário, que pensa que você se comporta do mesmo jeito que está com ele, quando sai sozinha. O mesmo tanto para os meninos. Fazer coisas que você não faria na frente dos seus parceiros, qualquer que seja o motivo, abre a oportunidade para que os outros pensem merda de vocês dois.
Daí vêm os individualistas de plantão e dizem: “Tô pouco me lixando pro que os outros pensam. Eu sei que não fiz nada de errado, minha consciência tá limpa. Isso é problema meu.”
É aí que vc se engana.... Não é problema seu. Por que os outros acharem que você é babaca é problema seu mesmo e você tem todo o direito de ignorar a opinião alheia e viver sua vida como você bem entender. Mas agora o que você faz também prejudica a SUA namorada. A SUA namorada é que vai sair como a idiota, que não conhece o namorado que tem. O SEU namorado é que vai sair como o corno, que namora uma gaarota fácil, que dá em cima de todo mundo. A SUA namorada que vai ser a pobre coitada que namora um alcoólatra que só dá vexame e estraga a festa de todo mundo.
Em um relacionamento, o que você faz não afeta só você. Afeta a pessoa que te ama e que, espero eu, você também ame. Esse é o meu conceito de respeito e acho que não está tão longe assim do que é necessário para fazer duas pessoas viverem felizes juntas.
Ou você é daqueles que acham que respeitar seus caprichos é mais importante do que não ferir quem você ama?
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Vivendo.....
"Existem momentos na vida que é necessário excluir pessoas, apagar lembranças, jogar fora o que machuca, abandonar o que nos faz mal, se libertar de coisas que nos rendem, olhar para frente e enxergar a imensidão de caminhos ao nosso redor, ao invés de insistir sempre no mesmo erro e na mesma dor. Aprenda a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem também gosta de você! Não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, esses sim merecem o seu respeito. Quanto ao resto, bom.. ninguém nunca precisou de restos para ser feliz. Cuide apenas daquilo que for verdadeiro.. o que não for, deixe passar."
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
DESPEDIDA DO TREMA
Simplesmente fantástico !!! Não sei quem escreveu, mas quem assina é o TREMA ...
É uma tremenda aula de criatividade e bom humor...
"Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que seu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I.
Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões.
Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER.
Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo.
Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.
Adeus,
Trema."
É uma tremenda aula de criatividade e bom humor...
"Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que seu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I.
Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões.
Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER.
Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo.
Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.
Adeus,
Trema."
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Nós, mulheres!.....
“Como é que uma mulher pode esperar ser feliz com um homem que insiste em tratá-la como se fosse um ser humano perfeitamente normal?...
...Não somos. Geralmente achamos que somos especiais e que o mundo gira à nossa volta. Também não sabemos muito bem aquilo que somos na realidade. Depende do dia. Ou da hora. Do minuto, vá. Somos queridas, somos vingativas, somos sexys, somos infantis, somos adoráveis, somos detestáveis, somos perigosas, somos preocupadas, somos atentas, somos distraídas, somos um espectáculo, somos insuportáveis, somos decididas, somos completamente perdidas da cabeça, somos impecáveis, somos doidas, somos apaixonadas, somos maternais, somos independentes, somos inconstantes, somos aventureiras, somos temerárias, somos precipitadas, somos alegres, somos mariquinhas, somos felizes, somos profundamente infelizes sem qualquer razão aparente, somos gordas quando todos nos acham magras, somos baralhaditas emocionalmente, somos inesquecíveis, somos sonhadoras, somos focadas e arrebatadoras. Mas se há coisa que não somos, é normais. Isso seria demasiado banal e redutor. E somos tão mais do que isso.”
artita desconhecido.
sábado, 2 de julho de 2011
True Love....
Nada mais importa, nada surpreende, nada faz sentido.
Depois de te conhecer percebi que tudo é miragem, só distração. E não há nada que eu queria mais que ficar com vc. Transformei meu passado para que possas escrever uma nova história em mim. A sua voz é a única que se sente, mas o meu maior sonho é poder te ouvir...
domingo, 19 de junho de 2011
Borboletas...
Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"
(Mario Quintana)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Fácil é admirar a lua cheia.... Difícil é enxergar sua outra face....
"Corre, corre mas não pode fugir, corre, corre mas não pode se esconder, daquilo que você tem que aprender, de tudo que você tem que viver!" (Mato Seco)
Ontem a Lua Cheia veio com um algo a mais. Um eclipse lunar. O brilho da lua ficou escondido por alguns instantes... mas foi lindo!.... Acho que todo mundo aqui sabe o quanto a lua me encanta, pra mim é uma das coisas mais belas da natureza, um verdadeiro presente de Deus.
Então que tenha sempre lua, iluminando a noite. E eu sem dúvida estarei sempre lá admirando-a.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
As coisas mudam....
"Depois de um tempo você começa a perceber que nada nessa vida é pra sempre e que tudo pode de alguma forma ser mudado,
percebe também que as pessoas mudam,
que os pensamentos mudam,
e que se você não mudar,
a vida muda você"
percebe também que as pessoas mudam,
que os pensamentos mudam,
e que se você não mudar,
a vida muda você"
[...]
Eu Sinto Tanto....
Ando observando o comportamento de um ex namorado....
Ele, o tempo todo, tenta me provar que não é o cara que causou o fim do nosso romance e sim o cavalheiro que me conquistou no início.
O mais estranho é que eu esperei por essas atitudes durante anos, quando estávamos juntos.
Eu teria dado meus últimos suspiros por elas, para ter de volta as certezas que eu havia perdido. E agora, quando ele age assim, tudo o que sinto é um grande vazio.
Concluí que certezas, quando perdidas, são um tanto quanto irrevogáveis. Assim como a confiança.
Mas essa não é a pior parte.
A dor maior, é que existe alguem tentando despertar meu amor. E eu não consigo me entregar....
Não há nada mais triste do que um amor que morreu. Apesar de ser passado, ainda procuro toda aquela beleza que coloria meus dias e não a encontro mais. O sentimento se foi. Agora todos aqueles momentos felizes tornaram-se apenas lembranças, que não poderão mais ser reais... E não consigo deixar de comparar a felicidade do passado com a do presente.
Há um impulso para começar de novo, mas há também um medo. Surge alguem que te ama, com o coração em uma bandeja, oferecendo-o a você, mas tudo o que encontra é o silêncio ecoando.
Um amor não correspondido é um amor desperdiçado.É uma história não vivida. Um espelho que reflete somente o vazio.
E eu não quero perder essa chance. Quantas pessoas buscam por isso todo santo dia? Está ali, na sua frente, apenas esperando que você estenda um sorriso e sele com o olhar.
Mas eu permaneço emudecida. Amaldiçoando a injustiça dos desencontros da vida. Abaixo os olhos, sem coragem de encarar o calor daquele sentimento dedicado todo a mim. Mantenho um braço de distância entre os dois corpos.
Eu sinto que não sou capaz de corresponder a aquilo tudo. Aquilo que poderia ser a razão do meu despertar e o momento mais ansiado da minha rotina.
Então me coloco em golpe de misericórdia, esperando que o mundo desmorone a minha volta. Mas nem isso acontece. O mundo apenas continua girando, indiferente à minha pequena tragédia.
Amar pode não ser a coisa mais simples e fácil do mundo. Mas não amar é frio e escuro.
Eu sinto tanto…
domingo, 29 de maio de 2011
Os opostos se distraem e os dispostos se atraem....
Como é bom conversar com alguém que te entende, alguém que te escuta, alguém que te faz rir, alguém que pensa exatamente como você, alguém que tem “afinidades infinitas”, gostos dos mesmos gostos e brincadeiras parecidas. Alguém que não cansa das suas bobagens, alguém que tá ali pra te dar “bom dia”, tá ali pra te dar“boa noite”, tá ali pra te lembrar que já é tarde e vocês precisam ir embora. Alguém que você sente falta quando não fala, alguém que você quer contar o que te aconteceu, o que você viu, o que você ouviu, o que você fez. Alguém que você vê uma coisa, escuta uma música, tem uma idéia e só pensa em querer correr pra contar. Alguém que você nunca imaginou que pudesse existir com tanta precisão. Alguém pelo qual você não pediu, mas que depois que surgiu você se perguntou: “Como pude viver tanto tempo sem ?”. Como diria os Engenheiros do Hawaii, “Ninguém é igual a ninguém”. Mas quando encontramos alguém que faz pelo menos 10% disso tudo, podemos gritar ao mundo: “…mas uns mais iguais que os outros”. Aprendi a viver a vida intensamente, calmamente, sem atropelar fatos, tudo tem sua hora certa, o que tiver de ser vai ser, nada acontece por acaso!
Aprendi a me unir à pessoas que me ensinam, que aprendem comigo, pessoas que crescerão comigo, que precisam e cuidam de mim. A vida é muito curta para estarmos presos ao passado, a pessoas que pouco caso fazem, que se parecem pouco, cuidam pouco, estão pouco e pouco sempre serão, por mais que esperamos e queremos muito. Se para nós pouco é muito que deste pouco a vida nos ensine que para ser feliz de verdade pouco é pouco. Porque se ser feliz era aquilo, o que sou hoje não tem nome.
“Os opostos se distraem e os dispostos se atraem” . . .
[Quem se preocupa em ser oposto,
não se preocupa em se atrair,
mas quem está disposto a se atrair,
não se preocupa se é oposto!]
(Teatro Mágico)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Chega de estante. É hora de tirar a poeira.
Devem estar todos pensando: como essa menina é louca, passa séculos sem postar, e quando resolve faz um post atrás do outro...
Passei algum tempo sem escrever pq durante uns meses minha vida foi bem escrota, desculpem a palavra, mas foi mesmo. Trabalhei pra pagar contas que nem consegui pagar, estudei pra uma profissão que nem sei se realmente desejo, amei um cara que não me dava valor, pensei e repensei sobre a minha vida e não saí do lugar. É uma incapacidade de melhorar que só a psicologia deve explicar, ou não.
Sobre as coisas do coração fui mais forte do que queria e mais fraca do que deveria. Atendi ligações que não podia, dei trela, puxei papo, não coloquei as cartas na mesa... mas no fim sai no lucro simplesmente porque não fiz nada, apesar das investidas.
A confusão de sentimentos nesse tempo foi intensa. Queria que não fosse verdade, que eu estivesse enganada, mas la no fundo acho que queria que estivesse certa, que estava na hora de enfrentar a verdade. Sei la, acho que no fim tudo vai dar certo. Porem o sofrimento … é, que bom que terminou assim.
…e eu já imaginava como ele seria.
Escutei uma musica hj na rádio, conhecida, mas que nunca tinha prestado atenção na letra. Na sua estante. Fiquei escutando aquilo e pensando como encaixava na minha vida. Eu acho mesmo que existe uma força maior que te manda uns sinais as vezes. São coincidências importantes.
…e eu já imaginava como ele seria.
Escutei uma musica hj na rádio, conhecida, mas que nunca tinha prestado atenção na letra. Na sua estante. Fiquei escutando aquilo e pensando como encaixava na minha vida. Eu acho mesmo que existe uma força maior que te manda uns sinais as vezes. São coincidências importantes.
Na sua estante- Pitty
Te vejo errando e isso não é pecado,exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida e parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca mas tudo vai se encaixar
Você está saindo da minha vida e parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
...
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham,
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham,
não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar…
terça-feira, 3 de maio de 2011
Apenas bons amigos.....
Mulher insegura é redundância.
Se não estamos com medo de não sermos apaixonadamente correspondidas, estamos com medo de não sermos lindas e gostosas o suficiente. Se a aparência também não nos preocupa, o medo é de não completá-lo nas preferências. Se vocês se dão bem em tudo e parecem irmãos, sempre rola aquele medozinho da relação virar amizade.
O grande problema é quando toda essa falta de confiança em si própria é canalizada em alguém que não tem culpa disso. Falo dos AmigOS.
Às vezes, por carência, a gente acaba jogando nosso charme pra cima daquele cara bonzinho, que tá sempre ali disposto a nos ouvir lamentando as mazelas namorativas. Afinal, faz bem pro ego saber que é desejada, que aquele cara que já gosta do seu jeito, também gagueja sem querer quando você vai com uma saia mais curta ou um decote mais profundo. É bom, não é?
NÃO, NÃO É!
Por conta do nosso ego ferido, acabamos jogando sinais confusos pra alguém com quem nunca vai rolar nada além de lacrimosos desabafos e depois, ainda nos sentimos mal quando ele abre o jogo e somos obrigadas a dizer “Mas a gente é só amigo…”
Por que nós saímos como as megeras da história? Porque é maldade! Sou obrigada a admitir que eles estão certos.
Tudo bem, tudo bem. Às vezes isso acontece de forma quase inconsciente. Ele tá ali, pronto a te ouvir, te dando sempre os melhores conselhos. Te lembrando do quando você é linda, inteligente e poderosa. Então a gente começa a caprichar um pouquinho mais na produção, quando sabe que vai encontrá-lo. Fala umas sacanagens com a desculpa de que “a gente é amigo, tem essa liberdade” mas, no fundo, é só porque isso vai provocá-lo.
Eu mesma admito que já fiz isso. E só me dei conta de que agia dessa forma, quando um desses amigos me jogou a verdade que eu não queria admitir. Eu me senti péssima. E comecei a me policiar pra não fazer a mesma coisa com outros amigos, já que este mesmo criou um “escudo” contra minhas descompromissadas investidas.
Abusar da boa vontade dos outros não é legal. Abusar dos sentimentos dos amigos então, é péssimo. Melhor fazer terapia pra aprender a lidar com os próprios medos, em vez de maltratar quem realmente gosta de você.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Muitos passarão.... Outros tantos passarinho!...
Acabo de me pegar refletindo sobre uma parte de uma música do Teatro Mágico, que usa de um jeito especial o poema de Mário Quintana.
POEMINHA DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
(Mário Quintana)
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
(Mário Quintana)
Apesar dos fantasmas aparecem na minha vida, aprendi que “Muitos passarão... Outros tantos passarinho... Muitos passarão”. Logo, os caras errados passam por mim sem que eu sinta nada mais que um vento e alguns até brisa.
É inevitável que algumas pessoas entrem na sua vida para passar mesmo, mas outras tantas pessoas entrarão na sua vida para ser passarinho... Trazer ou levar sementes, dar beijinhos, bater as asas com novos ares, iluminar, colorir, cantar em nossos dias...
Feliz em ver que poucos passaram pela minha vida.
Eu gosto mesmo é de ter e ser passarinho!!!
quinta-feira, 31 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
EU SEI, MAS NÃO DEVIA
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma
(Marina Colasanti)
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma
(Marina Colasanti)
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
“Amizade é o melhor remédio!”
Muitos dizem que rir é o melhor remédio, mas, para mim, assim como afirma o médico norte-americao Patch Adams, o melhor remédio é a amizade.
Melhor remédio para curar o stress do trabalho,o término do namoro, o tédio do domingo a tarde...
Nos porquês, em para que, em por onde, em até quando, em quanto, em como, afim de que, sob pena de que, apesar de tudo... os amigos estão sempre ao nosso lado!
A vida é um quebra-cabeça. Onde eu resolvo rapidamente as partes mais fáceis e travo nas partes complicadas. Volta e meia perco uma peça importante, peço a ajuda de amigos para encontrá-la e, logo em seguida vibro por encontrar aquela outra que parecia estar escondida em algum lugar. Em certos momentos o método é o da tentativa e erro: olho, analiso, o encaixe parece perfeito e só depois de testar de todas as formas acabo descobrindo que não era a peça certa para aquele lugar, um amigo me mostra que aquela peça pode se encaixar em outro lugar, e se dispõe a me ajudar e encontrar a peça que encaixa naquele espaço.
A vantagem da vida é que ela é um tipo de quebra-cabeça muito exclusivo, onde as peças perdidas contribuem na forma final. Final?? Não, essa é a outra vantagem: nesse quebra-cabeça não existem as bordas retas. Sempre existe lugar para uma nova peça ser encaixada.
A vantagem da vida é que ela é um tipo de quebra-cabeça muito exclusivo, onde as peças perdidas contribuem na forma final. Final?? Não, essa é a outra vantagem: nesse quebra-cabeça não existem as bordas retas. Sempre existe lugar para uma nova peça ser encaixada.
Por isso que considero a amizade o melhor remédio, pois assim como nas partes mais difíceis do quebra cabeça, nos momentos difíceis da vida, os amigos nos ajudam a encontrar os caminhos certos com mais rapidez.
Rir pode ser também um ótimo remédio, mas é preciso que seja associado à amizade.
Um conselho?? – Valorize e cuide das suas amizades, sempre!!
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Rotina...
"A idéia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção.
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem a sua beleza."
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Palavras....
Se existem duas palavras que me assustam , estas palavras são NUNCA e SEMPRE.
Talvez porque elas sejam fortes demais. Ou definitivas demais.
Ou porque quase sempre o nunca deixa de ser nunca.
Ou por que quase nunca o sempre é realmente sempre.
...
Talvez porque elas sejam fortes demais. Ou definitivas demais.
Ou porque quase sempre o nunca deixa de ser nunca.
Ou por que quase nunca o sempre é realmente sempre.
...
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
De repente tudo ficou claro.
Sete anos é um tempo insuficiente. Insuficiente pra ser considerado tempo demais e insuficiente pra ser considerado muito pouco tempo. Ainda falta muito tempo, mas não tenho mais tempo pra nada.
...
E foi daí que surgiu o "quando eu voltar". Esse sim é suficiente. Tá suficientemente longe pra eu não me preocupar mas suficientemente perto pra eu acreditar que vai dar.
...
Eu vou aprender a controlar o ciúme...Eu vou fazer mais uma tatuagem...Eu vou voltar a dançar...Eu vou correr uma meia maratona...Eu vou voltar a sair com as amigas...Eu vou pintar meu cabelo de vermelho... Eu vou namorar...Eu vou conseguir me concentrar...Eu vou economizar... Eu vou...
...
Mas só quando eu voltar, agora não vai dar.
...
E foi daí que surgiu o "quando eu voltar". Esse sim é suficiente. Tá suficientemente longe pra eu não me preocupar mas suficientemente perto pra eu acreditar que vai dar.
...
Eu vou aprender a controlar o ciúme...Eu vou fazer mais uma tatuagem...Eu vou voltar a dançar...Eu vou correr uma meia maratona...Eu vou voltar a sair com as amigas...Eu vou pintar meu cabelo de vermelho... Eu vou namorar...Eu vou conseguir me concentrar...Eu vou economizar... Eu vou...
...
Mas só quando eu voltar, agora não vai dar.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
E depois do fim??
Era uma vez um príncipe e uma princesa. Eles se conheceram, se apaixonaram, juraram amor eterno sob o luar. Mas após o beijo ele virou sapo e ela abóbora. Daí acharam melhor terminar.
E aí? O que acontece depois?
Eu costumo brincar que as mulheres passam por algumas fases após um término.
1ª) Anestesia: Sabe que tá mal, mas não consegue sentir nada por um período.
2ª) Fim do mundo: É quando a realidade desaba na cabeça dela e nada mais importa.
3ª) Baranga: O problema era ela. Tava gorda, tava feia, era ruim de cama, reclamou demais, conversou de menos, cozinhava mal.
4ª) Maldito: O problema era ele. Me enganou, me iludiu, falou muito e fez pouco, tinha outra, nunca me entendeu.
5ª) Rehab: Período para meditação, revisão de conceitos e começar a volta por cima.
6ª) Festa: Finalmente acabou o luto e ela vai atrás das amigas pra voltar a viver.
2ª) Fim do mundo: É quando a realidade desaba na cabeça dela e nada mais importa.
3ª) Baranga: O problema era ela. Tava gorda, tava feia, era ruim de cama, reclamou demais, conversou de menos, cozinhava mal.
4ª) Maldito: O problema era ele. Me enganou, me iludiu, falou muito e fez pouco, tinha outra, nunca me entendeu.
5ª) Rehab: Período para meditação, revisão de conceitos e começar a volta por cima.
6ª) Festa: Finalmente acabou o luto e ela vai atrás das amigas pra voltar a viver.
Já o homem só tem duas:
1ª) Anestesia: Sabe que tá mal, mas não consegue sentir nada por um período.
2ª) TÔ SOLTEIRO CAMBADA! BORA BEBÊ!!!!!!!!
2ª) TÔ SOLTEIRO CAMBADA! BORA BEBÊ!!!!!!!!
É claro que estou generalizando. Mas o que realmente acontece, é que as mulheres sofrem todo o período de luto depois de um rompimento e só então retomam as atividades normais, enquanto os homens fogem disso como o diabo da cruz.
Sem determinar certos e errados, porém analisando profundamente, as mulheres amargam a derrota até superá-la, sendo que os homens até podem fugir, mas mais cedo ou mais tarde a dor vai aparecer, talvez naqueles minutinhos que precedem o sono, ou durante o banho, que é a hora que todo mundo se sente livre pra chorar. E quando você foge de algo, você não o está enfrentando. Isso pode fazer com que você sofra mais, sim. E em silêncio o que é pior ainda. Ou seja: ambos sofrem, mas os rapazes ainda podem sofrer mais do que a gente.
Eu passo por todas aquelas etapas acima, mas desenvolvi minhas próprias técnicas pra minimizar a dor.
Eu não gosto de ficar terminando e voltando relacionamento. Queria ser dessas que quando vê que não tem mais jeito, consegue cortar toda e qualquer forma de contato entre os dois. As vezes me admiro por ter a capacidade de terminar e continuar amiga do ex. Dói demais, além de ser um prato cheio pra indiretinhas de ambas as partes, já que intimidade é um troço meio irreversível. Mais acho mais difícil cortar o contato.
Estou estudando uma forma de seguir meu 11º mandamento: “Não fuçarás a vida alheia.” Esse é o mais difícil. Mulher é bicho curioso e fuçadora de vida alheia por natureza. Quando se trata de ex então, é o horror. Mas controlo o máximo que consigo e quando não consigo controlo mais um pouco, pra não fuçar o Orkut dele e nem perguntar a ninguém sobre ele. Porque certamente ele estará no estágio dois e eu vou ficar mal porque gostaria que ele estivesse na lama que nem eu, e ele não tá. Fundo do poço, na certa.
Terceiro passo: Apago todas as músicas que faziam parte da nossa trilha sonora. Sempre tenho problemas nessa parte, porque eu tenho mania de gerar praticamente uma discografia quando me apaixono, então é certo que vai embora mais da metade da minha playlist. Mas é necessário, já que música é uma coisinha terrível pra te fazer ter crise de choro.
Por fim, tento fazer coisas diferentes do que estou acostumada e pra isso, normalmente escolho as companhias a dedo: amigos divertidos e animados, que vão me fazer rir de mais e perguntar de menos. É bom pra controlar um pouco as lembranças, porque elas sempre vêm e são invariavelmente impiedosas.
É claro que não dá pra simplesmente apagar tudo o que aconteceu, mesmo porque a gente sabe que tudo é experiência, e se existisse uma borracha mental, ser humano nenhum seria capaz de amadurecer. Essa é a hora em que eu dou livre curso pras lembranças, tenho longas e abençoadas crises de choro, repenso tudo o que houve de bom e ruim no namoro e tento guardar somente os aprendizados e as boas lembranças.
Confesso que às vezes a coisa foi tão feia, que boa lembrança nenhuma resiste à filhadaputagem do indivíduo. Mas eu me sinto melhor quando tento perdoá-lo pra mim mesma, ou até quando admito que a culpa foi minha. O fim de um amor é sempre triste, não importa o tempo, envolvimento ou intensidade. E talvez por isso mesmo nós lutamos para equilibrar o sofrimento com a recuperação.
Compartilhei com vocês a minha “técnica”, mais para provocar uma reflexão sobre esse assunto que todo mundo evita pensar. Porém mais cedo ou mais tarde (de preferência, mais tarde) teremos que lidar com isso.
E você? Como age quando termina um relacionamento?
sábado, 22 de janeiro de 2011
Vontades...
Correr atrás das borboletas,SIM!
Claro, vou enfeitar muito o meu jardim também.
Estou com uma ânsia de mudar!
Vontade do novo, sabem?
Vontade de chutar o balde, de meter o pé na jaca com força e de agarrar o mundo com as mãos e com a fé.
"Traçar o destino deveria ser ensinado na escola"
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Temperamento impulsivo
“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
(Clarice Lispector)
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Somos quem podemos ser...
“Um dia me disseram que as nuvens
Não eram de algodão
Um dia me disseram que os ventos
Às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
(…)
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter”
(Engenheiros do Hawaii)
“Um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção”.
Não são só os ventos que erram a direção, eu também já errei a direção muitas vezes, em vários círculos da minha vida. Na escola, no amor, nas amizades, na família, na faculdade… acontece com todo mundo, ninguém é tão perfeito a ponto de saber sempre sempre qual é o caminho certo a ser seguido.
C’est la vie… Temos que entender isso, pois só assim podemos nos cobrar menos, nos culpar menos. Eu tenho que me esforçar, e muito, nisso. Somos quem podemos ser. Erramos, temos sonhos esquisitos, fora da realidade. É normal.
Se até os ventos erram a direção, por que nós não poderíamos?
sábado, 1 de janeiro de 2011
Fim de ano!!!
Em 2010 eu ri , bebi, cresci, evolui, me iludi, curti, aprendi, sai, diverti, me fudi, mas não morri. Eu chorei, beijei, sonhei, realizei, errei, me decepcionei, zuei, briguei, apaixonei, mudei, dancei, aproveitei, lembrei, fui lembrado, estudei, trabalhei, cansei, descansei, corri, tive preguiça, comemorei, conheci novos amigos, enfim, eu vivi…
e em 2011 tenho certeza que vai ser melhor ainda!!!….
Assinar:
Comentários (Atom)







