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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

E depois do fim??

Era uma vez um príncipe e uma princesa. Eles se conheceram, se apaixonaram, juraram amor eterno sob o luar. Mas após o beijo ele virou sapo e ela abóbora. Daí acharam melhor terminar.
E aí? O que acontece depois?

Eu costumo brincar que as mulheres passam por algumas fases após um término.
1ª) Anestesia: Sabe que tá mal, mas não consegue sentir nada por um período.
2ª) Fim do mundo: É quando a realidade desaba na cabeça dela e nada mais importa.
3ª) Baranga: O problema era ela. Tava gorda, tava feia, era ruim de cama, reclamou demais, conversou de menos, cozinhava mal.
4ª) Maldito: O problema era ele. Me enganou, me iludiu, falou muito e fez pouco, tinha outra, nunca me entendeu.
5ª) Rehab: Período para meditação, revisão de conceitos e começar a volta por cima.
6ª) Festa: Finalmente acabou o luto e ela vai atrás das amigas pra voltar a viver.

Já o homem só tem duas:
1ª) Anestesia: Sabe que tá mal, mas não consegue sentir nada por um período.
2ª) TÔ SOLTEIRO CAMBADA! BORA BEBÊ!!!!!!!!

É claro que estou generalizando. Mas o que realmente acontece, é que as mulheres sofrem todo o período de luto depois de um rompimento e só então retomam as atividades normais, enquanto os homens fogem disso como o diabo da cruz.
Sem determinar certos e errados, porém analisando profundamente, as mulheres amargam a derrota até superá-la, sendo que os homens até podem fugir, mas mais cedo ou mais tarde a dor vai aparecer, talvez naqueles minutinhos que precedem o sono, ou durante o banho, que é a hora que todo mundo se sente livre pra chorar. E quando você foge de algo, você não o está enfrentando. Isso pode fazer com que você sofra mais, sim. E em silêncio o que é pior ainda. Ou seja: ambos sofrem, mas os rapazes ainda podem sofrer mais do que a gente.
Eu passo por todas aquelas etapas acima, mas desenvolvi minhas próprias técnicas pra minimizar a dor.

Eu não gosto de ficar terminando e voltando relacionamento. Queria ser dessas que quando vê que não tem mais jeito, consegue cortar toda e qualquer forma de contato entre os dois. As vezes me admiro por ter a capacidade de terminar e continuar amiga do ex. Dói demais, além de ser um prato cheio pra indiretinhas de ambas as partes, já que intimidade é um troço meio irreversível. Mais acho mais difícil cortar o contato.
 Estou estudando uma forma de seguir meu 11º mandamento: “Não fuçarás a vida alheia.” Esse é o mais difícil. Mulher é bicho curioso e fuçadora de vida alheia por natureza. Quando se trata de ex então, é o horror. Mas controlo o máximo que consigo e quando não consigo controlo mais um pouco, pra não fuçar o Orkut dele e nem perguntar a ninguém sobre ele. Porque certamente ele estará no estágio dois e eu vou ficar mal porque gostaria que ele estivesse na lama que nem eu, e ele não tá. Fundo do poço, na certa.
Terceiro passo: Apago todas as músicas que faziam parte da nossa trilha sonora. Sempre tenho problemas nessa parte, porque eu tenho mania de gerar praticamente uma discografia quando me apaixono, então é certo que vai embora mais da metade da minha playlist. Mas é necessário, já que música é uma coisinha terrível pra te fazer ter crise de choro.
Por fim, tento fazer coisas diferentes do que estou acostumada e pra isso, normalmente escolho as companhias a dedo: amigos divertidos e animados, que vão me fazer rir de mais e perguntar de menos. É bom pra controlar um pouco as lembranças, porque elas sempre vêm e são invariavelmente impiedosas.
É claro que não dá pra simplesmente apagar tudo o que aconteceu, mesmo porque a gente sabe que tudo é experiência, e se existisse uma borracha mental, ser humano nenhum seria capaz de amadurecer. Essa é a hora em que eu dou livre curso pras lembranças, tenho longas e abençoadas crises de choro, repenso tudo o que houve de bom e ruim no namoro e tento guardar somente os aprendizados e as boas lembranças.
Confesso que às vezes a coisa foi tão feia, que boa lembrança nenhuma resiste à filhadaputagem do indivíduo. Mas eu me sinto melhor quando tento perdoá-lo pra mim mesma, ou até quando admito que a culpa foi minha. O fim de um amor é sempre triste, não importa o tempo, envolvimento ou intensidade. E talvez por isso mesmo nós lutamos para equilibrar o sofrimento com a recuperação.
Compartilhei com vocês a minha “técnica”, mais para provocar uma reflexão sobre esse assunto que todo mundo evita pensar. Porém mais cedo ou mais tarde (de preferência, mais tarde) teremos que lidar com isso.
 E você? Como age quando termina um relacionamento?

sábado, 22 de janeiro de 2011

Vontades...



Correr atrás das borboletas,SIM! 
Claro, vou enfeitar muito o meu jardim também.
Estou com uma ânsia de mudar! 
Vontade do novo, sabem?
Vontade de chutar o balde, de meter o pé na jaca com força e de agarrar o mundo com as mãos e com a fé.


"Traçar o destino deveria ser ensinado na escola"

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Temperamento impulsivo

“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
       Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”


(Clarice Lispector)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Somos quem podemos ser...

“Um dia me disseram que as nuvens
Não eram de algodão
Um dia me disseram que os ventos
Às vezes erram a direção

E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
(…)
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter”
(Engenheiros do Hawaii)

“Um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção”.

Não são só os ventos que erram a direção, eu também  já errei a direção muitas vezes, em vários círculos da minha vida. Na escola, no amor, nas amizades, na família, na faculdade… acontece com todo mundo, ninguém é tão perfeito a ponto de saber sempre sempre qual é o caminho certo a ser seguido.
C’est la vie… Temos que entender isso, pois só assim podemos nos cobrar menos, nos culpar menos. Eu tenho que me esforçar, e muito, nisso. Somos quem podemos ser. Erramos, temos sonhos esquisitos, fora da realidade. É normal.
Se até os ventos erram a direção, por que nós não poderíamos?

sábado, 1 de janeiro de 2011

Fim de ano!!!

Em 2010 eu ri , bebi, cresci, evolui, me iludi, curti, aprendi, sai, diverti, me fudi, mas não morri. Eu chorei, beijei, sonhei, realizei, errei, me decepcionei, zuei, briguei, apaixonei, mudei, dancei, aproveitei, lembrei, fui lembrado, estudei, trabalhei, cansei, descansei, corri, tive preguiça, comemorei, conheci novos amigos, enfim, eu vivi…
e em 2011 tenho certeza que vai ser melhor ainda!!!….